Afinal não era de cura amarela

Afinal não era de cura amarela
Disseram-lhe que era de cura amarela. Segurou o bacalhau pelo corpo e deixou cair a cauda. Era mole e arqueou. Provavelmente estaria demasiado húmido. Ainda assim acreditou na promoção. Estava demasiado cansado para procurar noutra loja. 
O bacalhau de cura amarela é mais caro, mas também rende mais depois de demolhado com a pele virada para cima. No dia seguinte verificou que o bacalhau havia perdido toda a cor. Havia sido enganado.
A ceia de Natal decorreu sem mais percalços. Trocam-se prendas. A camisola que recebeu não era o seu tamanho. Ofereceu em troca um perfume que não era do gosto da pessoa. Ela foi a correr a trocar a prenda.
Dia 26 volta a ser para desfazer presentes equivocados.
João Pires, autor

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