Portugal, a troika e o programa de ajustamento económico
Portugal, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (troika) concordaram em implementar um programa de ajustamento económico.
A recapitalização do setor bancário português faz parte desse programa. A necessidade de apoio do Estado ao setor bancário português foi, em grande parte, causada por uma conjugação da difícil situação macroeconómica, a crise da dívida soberana e um aumento dos requisitos de capital para os bancos (racio core tier 1).
As medidas de recapitalização permitiram que os três bancos portugueses (CGD, BCP e BPI), em conformidade com os requisitos do teste de esforço (stress tests) aplicáveis e para manter o buffer soberano que foi solicitado pela Autoridade Bancária Europeia.
Dado que a CGD, BPI e BCP receberam auxílios estatais, foram obrigados a submeter-se aos planos de reestruturação (recapitalização) da Comissão, que estabelecem as medidas exatas de reestruturação que são tomadas para restaurar a sua viabilidade a longo prazo, sem voltar depender do apoio do Estado.
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