Morri com tanta informação
Escrevo este pequeno texto num contexto de dilúvio de informação digital. Nesta era da torrente digital, vejo-me mergulhado num rio rápido tentando manter-me à tona. O rio que transporta a água a correr é o caudal de informação que importa receber, como se de uma vacina obrigatória se tratasse. São as notícias em catadupa, umas desmedidamente mediáticas, outras perdidas no olho do furacão, mas consideradas com algum interesse. Logo aí, se torna difícil distinguir o que interessa no meio do palheiro. O mesmo já sucedia com as centenas de canais de televisão oferecidos pela operadora, sabendo eu que só posso consumir um canal de cada vez e ainda por cima apenas meia hora diária. É a partir do telemóvel que entram os alertas de novas mensagens e mudanças de estado nas redes sociais, obrigando a interromper o que estou a fazer para verificar o que aconteceu desta vez. Afinal foi alguém da alta sociedade que decidiu separar-se ou foi o gato que ficou preso na árvore ou ainda a